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A corrida espacial acaba sendo um objetivo que muitos países estão buscando, incluindo o Brasil nesse meio tempo.
Entretanto, as pessoas ainda ficam na dúvida se os investimentos com cifras bilionárias valem a pena e o Mundo Agora vai te ajudar, confira:
O que é a Corrida espacial?
Atualmente, a “Corrida Espacial” assumiu uma nova forma. Não é mais um conflito entre superpotências geopolíticas, mas uma competição entre empresas privadas e bilionários.
Empresas como SpaceX de Elon Musk, Blue Origin de Jeff Bezos e Virgin Galactic de Richard Branson.
Assim, estão no topo da nova corrida espacial, competindo para desenvolver tecnologias de lançamento reutilizáveis, explorar o turismo espacial e planejar missões tripuladas a Marte.
Além disso, países como China e Índia também estão expandindo suas capacidades espaciais, sugerindo que a competição no espaço a ser explorado economicamente.
Quais os pontos positivos de uma corrida espacial?
O primeiro ponto talvez seja a Inovação tecnológica. As empresas têm desenvolvido tecnologias como foguetes reutilizáveis e naves espaciais mais seguras e eficientes.
Em seguida, temos o desenvolvimento econômico. Assim, potencial de gerar empregos, estimular o crescimento econômico e criar novos mercados, entre outros.
Sem contar a pesquisa científica. Afinal, podem expandir nosso conhecimento sobre o universo, contribuindo para avanços em campos como astrobiologia e cosmologia.
Em seguida, temos a Sustentabilidade. Pois, tecnologias desenvolvidas para a exploração espacial, como sistemas de suporte à vida em circuito fechado, podem contribuir para a sustentabilidade na Terra.
Por fim, a cooperação internacional. Apesar da competição, a corrida espacial também proporciona oportunidades para a cooperação internacional, como a Estação Espacial Internacional.
Como viajar em foguetes impacta a economia?
A primeira delas é o de poder impulsionar o crescimento de novos setores econômicos, como o turismo espacial.
Este setor tem potencial para gerar bilhões em receita e criar novos empregos, à medida que as viagens espaciais se tornam mais acessíveis.
Em segundo, a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias de foguetes podem levar a avanços em outras indústrias.
Por exemplo, os avanços na fabricação de foguetes podem beneficiar a produção de aeronaves, automóveis e outras máquinas.
Na terceira posição, pode estimular o investimento em pesquisa e desenvolvimento, educação STEM e infraestrutura.
Os governos e empresas privadas estão investindo bilhões em centros de lançamento, formação de astronautas e desenvolvimento de novas tecnologias.
Por fim, a indústria de viagens em foguetes pode estimular o comércio internacional e a cooperação de tecnologia.
Por que há gastos tão altos com foguetes?
Os gastos elevados com foguetes se devem a várias razões. Primeiramente, a construção de um foguete requer materiais de alta qualidade e resistentes, que podem ser bastante caros.
Adicionalmente, o desenvolvimento de tecnologias avançadas de propulsão, sistemas de controle e segurança também exige significativos investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
Outro fator é o alto custo de operação e manutenção, incluindo preparação para o lançamento, monitoramento e eventual recuperação de componentes.
Finalmente, a indústria espacial deve aderir a rigorosas regulamentações e normas de segurança, o que pode aumentar os custos.
A tendência, porém, é que esses custos diminuam com o avanço da tecnologia.
Por que o Brasil tem dificuldade em lançar foguetes?
O Brasil enfrenta vários desafios para lançar foguetes. O primeiro deles é o desenvolvimento e lançamento de foguetes é uma empreitada cara.
Exigindo significativos investimentos em tecnologia, infraestrutura e formação de recursos humanos.
Além disso, o país sofreu reveses, como o acidente de 2003 no Centro de Lançamento de Alcântara que resultou na perda de vidas e equipamentos.
Questões geopolíticas também têm sido um obstáculo, com restrições internacionais sobre a transferência de tecnologia de foguetes devido a preocupações com a proliferação de armas.
Nesse sentido, o Brasil enfrenta desafios em termos de priorização e consistência de políticas espaciais ao longo do tempo.